O projeto começa
no encontro
O projeto nasce no instante em que olhares e palavras se cruzam.
É nesse encontro - primeira etapa do processo de projeto - que modos de viver, pausas e movimentos (do cotidiano) se traduzem no espaço construído.
A escuta atenta do erriá revela gestos cotidianos que, com o tempo, se transformam em rituais de morar: o café que acontece na mesma poltrona,
a luz que atravessa a janela, a mesa que se torna ponto de conversa e trabalho.
Entre a escuta inicial e o espaço finalizado, há um intervalo de tradução, um processo em que a intenção toma forma. É quando os gestos contados começam a ganhar corpo em desenhos, maquetes, texturas e volumes.
Antes mesmo da escala real, o projeto já se deixa tocar: nos materiais escolhidos, nas proporções sugeridas, na previsão do que será vivido ali. Cada detalhe ensaia o cotidiano que virá, e responde, desde já, ao corpo que irá habitá-lo.
Já se percebe como cada proporção se acomoda à rotina, como a altura de um encosto, a presença de um braço de sofá ou a abertura de uma porta influenciam a cadência dos dias. É a experiência de testar, em pensamento e tato, como a casa responderá ao corpo e ao olhar.
O resultado é um espaço que se move com quem o habita. Não se trata apenas de estética ou função, mas de criar lugares que acompanham mudanças, guardam histórias e acolhem silenciosamente.
É assim que a escuta inicial se transforma em presença concreta, permitindo que o cotidiano encontre beleza e sentido no simples ato de morar.
Descubra mais sobre como o Erriá constrói espaços que acolhem histórias.
Agosto, 2025
Equipe Erriá